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Commodities Agrícolas


Quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 - 09h35

Barreira rompida - Os futuros do açúcar negociados na bolsa de Nova York romperam ontem a barreira técnica e fecharam em queda depois que a China anunciou nova alta dos juros para tentar combater a inflação. Além disso, a liquidação geral de papéis não foi compensada por novos compradores que pudessem sustentar as cotações. Assim, os papéis com vencimento em maio fecharam com recuo de 124 pontos, a 29,39 centavos de dólar por libra-peso. “Hoje, o movimento foi de pressão por venda relacionada a fatores macro, e então houve o rompimento de barreira”, diz Luis Rangel, vice-presidente da ICAP Futures. No mercado doméstico, o indicador Cepea/ESALQ para a saca de 50 quilos ficou em R$ 76,57, com alta diária de 0,82%. No mês, a commodity acumula valorização de 0,87%. Na contramão - Os contratos futuros do cacau encerraram o pregão de ontem com alta, enquanto a maior parte das commodities negociadas no mercado americano registraram retração de preço. Mais uma vez, o anúncio de nova elevação na taxa básica de juros da China, para conter a inflação, provocou o movimento baixista nas bolsas. Em Nova York, os papéis com entrega em maio fecharam o dia cotados a US$3.260 por tonelada, com alta diária de US$21,00. Segundo as agências de notícias, os papéis foram influenciados, neste caso, pela contínua indefinição política na Costa do Marfim. O país africano é o maior produtor do mundo da amêndoa. Em Ilhéus e Itabuna, o preço médio da arroba de cacau ficou em R$85,00, segundo a Central Nacional dos Produtores de Cacau. Economia chinesa - Assim como ocorreu com outras commodities, as cotações do suco de laranja foram afetadas ontem com o anúncio da China de aumento da sua taxa de juro. Os papéis com vencimento em maio encerraram o pregão em Nova York com queda de 100 pontos com a libra-peso cotada a US$ 1,6950. O movimento ocorreu, segundo a agência Dow Jones Newswires, mesmo na véspera de o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgar sua estimativa global de produção e demanda, que deve cortar ainda mais a produção de laranja da Flórida em 2010/11 por causa do frio recorde que atingiu os pomares em dezembro. No mercado interno, o preço da laranja para a indústria, sem contrato, fechou estável com a caixa valendo R$15, segundo o Cepea/ESALQ. Demanda forte à vista - A expectativa de que o relatório do USDA vai manter os níveis atuais de demanda por algodão, mesmo com os preços recordes, ajudou a elevar novamente as cotações na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio encerraram com alta de 288 pontos com a libra-peso a US$1,7370. Na segunda-feira, a pluma atingiu limite de alta, com valorização de 700 pontos, na bolsa. A situação de aperto na oferta pode ser amenizada apenas no próximo ano-safra, que começa em 1º de agosto, quando se espera uma oferta mundial de 122 milhões de fardos, 5,7% maior, disse à Bloomberg a Associação Americana dos Exportadores de Algodão. No mercado interno, o indicador Cepea/ESALQ para a pluma ficou em R$3, 7664 por libra-peso, alta de 0,67%. Fonte: Valor Econômico. 9 de fevereiro de 2011.
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