A Secretaria de Inovação (SI) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) recebeu especialistas do setor de etanol de El Salvador, Guatemala e Republica Dominicana para conhecer a experiência brasileira de biocombustíveis e verificar a possibilidade de sua adaptação para o desenvolvimento da produção na América Central. A visita da última terça-feira (08/02) é parte dos esforços dos governos do Brasil e dos EUA para avançar a cooperação em biocombustíveis.
De acordo com o secretário de Inovação, Francelino Grando, o setor de biocombustíveis ganhou novos rumos durante o governo Lula, o que elevou o consumo de etanol e permitiu a implantação do uso do biodiesel como novo biocombustível. “O compromisso da presidenta Dilma Rouseff, criadora do programa de biodiesel, é o de continuar com o crescimento do setor”, acrescentou Grando.
Integraram a delegação mista da América Central, por El Salvador, diretor de combustíveis do Conselho Nacional de Energia, Manuel Cerrato, e representantes dos Ministérios do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Margarida Garcia, e da Agricultura e Pecuária, Noé David Hernandez Flores. Pela Guatemala, vice-diretor de hidrocarbonetos do Ministério de Minas e Energia, Javier Lopez, e representante do Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais, Byron Orozco. Já pela República Dominicana compareceram o diretor de Energia não Convencional do Ministério de Indústria e Comércio, Salvador Rivas, e o diretor do Centro de Investimento e Exportação, Franklin Lithgow Peña.
O diretor de Energia e Biocombustíveis do Departamento de Estado Americano, Richard Simmons, e o especialista em Energia do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Organização dos Estados Americanos (OEA), Francisco Burgos, acompanharam a delegação. Também participaram representantes da Secretarias do Desenvolvimento da Produção do MDIC, da Agência de Promoções às Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), da Universidade Federal de São Carlos e do Arranjo Produtivo Local do Álcool (APLA).
Na reunião, os brasileiros fizeram apresentações sobre biocombustíveis como negócio e como indutor de desenvolvimento econômico e social, histórico do etanol no Brasil e setores de máquinas, automobilístico e equipamentos agrícolas e industriais.
Os membros que compuseram a delegação disseram que Guatemala e El Salvador são nações que possuem vocação para a produção de cana-de-açúcar e, com isso, vislumbram a possibilidade de exportação de etanol para os Estados Unidos da América. Por sua vez, o Brasil se dispôs a auxiliar os dois países nas suas metas de desenvolvimento da produção de etanol, na formulação das políticas regulatórias e no desenvolvimento do plantio e da industrialização da cana-de-açúcar.
O desenvolvimento sustentável centra-se nos pilares econômico, social e ambiental. A produção e uso de biocombustíveis respeita a sustentabilidade ao preencher esses três requisitos. O Brasil vem trabalhando no cenário internacional para incentivar a produção dessa fonte de energia, principalmente na América Latina e na África.
Fonte:
MDIC. Por Graziane Madureira. 14 de fevereiro de 2011.
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