Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.
O que era expectativa se confirmou: o Produto Interno Bruto, que mede a riqueza do país, caiu 1,2% no terceiro trimestre deste ano se comparado ao trimestre anterior.
Esse resultado é fruto da política ortodoxa do governo, que combina políticas clássicas de controle econômico, ou seja, forte tributação, baixos gastos públicos e elevada taxa de juros.
Não há dúvida que esse modelo se esgotou. Em nome de uma meta de inflação a equipe econômica força a população a pagar um preço exagerado.
Queda do PIB é sinônimo de desaceleramento. No bom português: encolhimento do mercado de trabalho.
Quais outros sinais serão necessários para abrandar a política econômica? É evidente que o sinal de alerta foi acionado e a sociedade organizada exigirá mudanças.
Em meio a tanto exagero há ao menos um sinal positivo: poderemos esperar melhores dias daqui para frente.
Em ano de eleições tudo é possível, inclusive mais recursos para investimentos e queda nos juros.