Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.
Mesmo em ambiente teoricamente estável ainda se observa no mercado uma distorção exagerada de preços. Essa distorção tem o nome técnico de discrepância.
Não raramente produtos de mesma qualidade e até de marcas idênticas, são vendidos com diferenças de preços que podem atingir mais de 200%. Isso ocorre com os materiais escolares.
Vários motivos levam a essa prática. Vamos elencar alguns:
- Ganho em escala. Neste caso empresas de maior porte conseguem,
no volume, preços mais vantajosos e repassam aos seus clientes;
- Chamariz. Algumas empresas derrubam os preços de um ou outro
produto, passando a sensação de barateiras e compensam suas
perdas em outros produtos;
- Estoques remanescentes. Menos provável, mas podem existir
estoques antigos a preços menores;
- Especulação. Empresas que se aproveitam da forte demanda e
elevam por conta própria seus preços;
Não há na prática o tabelamento de preços, portanto, se há distorções, o máximo que o consumidor conseguiria é tentar caracterizar abuso do poder econômico o que por vezes, acaba sendo muito burocrático e de baixa eficácia.
Restam alguns caminhos ao consumidor: se cooperar para compras em conjunto e com isso reduzir preços e a velha prática da sola de sapato, ou seja, pesquisar, sempre.
Em período de vacas magras e o que menos podemos ter é preguiça.
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