Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.
É isso mesmo. Pesquisas apontam: "mais que sexo, finanças arruína casamentos".
Na verdade essa constatação é acrescida do alto grau de endividamento da classe média.
Manter status, garantir qualidade nos serviços à família, estão se tornando cada vez mais caros e proibitivos.
Na prática a classe média incorporou inúmeros serviços que estão cada vez mais caros, não tendo como contrapartida aumentos proporcionais na renda.
Especificamente sobre o casamento há uma grande dificuldade em adequar o perfil de consumo familiar.
O homem e a mulher vêm de realidades distintas, com escala de gastos que muitas vezes são destoantes para uma vida harmoniosa (isso sem considerar a chegada dos filhos).
As contas nunca fecham, surge o conflito e o resultado final é a separação (que por sinal não é barata).
Antes do processo de separação são buscados apoios psicológicos e de profissionais de finanças.
Se for constatada doença social, tenta-se a recuperação, não dando resultado, a separação é inevitável.
Fique atento, dialogue, compartilhe o orçamento familiar, não se deixe levar pelo meio e tenha muita disciplina.
Em resumo: trabalhe na prevenção, mesmo entendendo que as coisas estão realmente complicadas e difíceis para a classe média brasileira.
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