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Scot Consultoria

Como driblar o início do ano


Segunda-feira, 15 de janeiro de 2007 - 11h10

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


Não tem jeito. Por mais que as pessoas recebam orientação as finanças pessoais estrangulam no início de ano. É um combinação de gastos que estoura qualquer orçamento doméstico: gastos exagerados de final de ano, fatura do cartão de crédito, matrícula escola, material escolar, IPVA, IPTU, isso sem falar dos gastos da viagem (se é que foi possível realizá-la). Encontro pessoas lamentando a escassez de recursos e muito desanimadas (e ainda estamos em janeiro). As palavras de ordem são: planejamento, controle e disciplina. O planejamento refere-se ao mapeamento dos recursos. Faça uma projeção para três meses. Confronte entrada de recursos e saídas de recursos. Organize as finanças pessoais em grupos de contas. São exemplos: moradia, saúde, educação, financeiro, lazer, comida fora de casa., comunicação entre outros. Esse senso de planejamento permite a tomada de decisão antecipada. Para que o planejamento seja executado é preciso controle. Faça uma planilha simples, que pode ser manual e diariamente confronte o projetado com o executado. Para segurar os momentos mais agudos tenha disciplina, ou seja, não se deixe levar pelos impulsos. Trace metas de economia e de aumento de renda. Depois de fazer a lição de casa da organização vamos aos cenários. Faltou dinheiro? Cheque especial nem pensar. Utilize se necessário somente para três a cinco dias. Mais que isso busque outra modalidade de empréstimo. Pague integralmente a fatura do cartão de crédito. Há modalidades de empréstimos mais baratas. Se não tiver crédito procure os credores. Renegocie prazos. O crédito consignado é a modalidade mais barata disponível no mercado. Sente com a família e democratize o orçamento familiar, atribuindo metas a todos. A solidariedade neste momento é importantíssima. E fundamentalmente: melhore sua qualidade de vida. O dinheiro tem que lhe servir e não lhe escravizar. Sem desespero, mas com muita determinação é possível driblar os compromissos de início de ano.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é delegado do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
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