• Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

O papel da sociedade para evitar aumento na carga tributária


Sexta-feira, 30 de maio de 2008 - 15h29

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


A carga tributária brasileira é a terceira maior do mundo. Saltamos de 25% do Produto Interno Bruto nos anos 90 para algo próximo a 40% nos dias atuais. São mais de 64 tipos de tributos que incidem das mais variadas formas e em todos os setores da economia. Esses dados indicam um único caminho: A SOCIEDADE NÃO ACEITA MAIS ELEVAÇÃO NA CARGA TRIBUTÁRIA. Mas não é dessa maneira que pensam os governistas. Governistas que quando eram oposição diziam que a carga tributária no Brasil era elevada e algo teria que ser feito para reverter essa situação. Perderam a CPMF em dezembro e agora, utilizando-se de retóricas para dizer que a iniciativa não é do executivo Federal, querem a recriação desse injusto tributo, tendo como pano de fundo, novamente, o financiamento da saúde no Brasil. Já tem até nome: CSS – Contribuição Social para a Saúde. Podemos até admitir que no caso específico da saúde tenha muito a ser feito e que os recursos não se bastam, mas é fato que o governo continua a arrecadar e muito, e pratica uma péssima gestão nos gastos públicos. Em outras palavras: não é de receita que o governo precisa, e sim de gestão nos gastos, isto é, melhoria na qualidade desses gastos. Como diria nosso Presidente: “estou convencido que” somente a sociedade civil organizada é que conseguirá, via pressão, evitar mais esse ônus a população. Se ficarmos passivos, introduzem esse e tantos outros tributos que entenderem necessários. Enquanto isso a reforma tributária caminha a passos de tartaruga. Ou a sociedade se mobiliza, ou então para carga tributária no Brasil “o céu é o limite”.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja