Você já ter ouvido a frase: “eu era feliz e não sabia”. Ela tem sido reproduzida por inúmeros empreendedores de pequenos e médios negócios.
Eles querem dizer que, quando eram menores, controlavam mais suas contas, faturavam menos, mas contemplavam maior resultado.
As vendas podem e devem crescer, mas o desafio é alicerçar financeiramente a empresa para sustentar seu crescimento.
Operar acima da capacidade financeira da empresa pode comprometer os resultados da empresa.
A empresa quando cresce é obrigada a utilizar intensivamente o capital. São necessários máquinas, equipamentos, pessoal qualificado, estoques, financiamento a clientes, entre outros, isso tudo gera as denominadas “deseconomias”.
Com excesso de “deseconomias” e sem capital de giro para sustentar a operação, o endividamento bancário de curto prazo passa ser a única alternativa para garantir este crescimento, gerando o chamado efeito tesoura. Este efeito ocorre quando a necessidade de capital de giro é crescente e os recursos de longo prazo (próprios e de terceiros), não acompanham esta necessidade.
Somente com planejamento é que o crescimento da empresa se sustenta. Projetar vendas, custo e lucro, buscando fontes adequadas de financiamento, garantem bons resultados e vida longa às empresas.
Não há problema algum buscar recursos de terceiros, o problema reside em não alavancar, ou seja, o custo deste dinheiro corroer todo o resultado porque a empresa não se preparou operacionalmente para transformar cada real emprestado em muito mais reais dentro da empresa. Além de alavancar o princípio é: retorno de longo prazo, recursos de longo prazo.
Em mercados competitivos como é nosso não há tempo para erros e tais erros podem comprometer toda a gestão do negócio.
Um bom planejamento financeiro permitirá mudar a frase de “era feliz e não sabia” para “cresci e sou mais feliz”. Então, mãos a obra.
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