Engenheiro agrônomo formado pela Esalq – USP e consultor agropecuário.
A Divisão de Inspeção Agrônoma do Estado do Amapá (Diagro) realizou alguns processos de acompanhamentos de matadouros de gado. As fiscalizações ocorreram em atendimento a um pedido do Ministério Público Estadual (MP), que após denúncias solicitou as ações.
Em municípios como Ferreira Gomes, Itaubal do Piririm e Cutias do Araguari os abatedouros não dispõem das mínimas características para realizar o serviço.
Falta de regularização e higiene são os principais fatores descobertos durante as fiscalizações.
Esses acompanhamentos não foram realizados de forma extrema, pois o governo do estado é ciente que os donos de abatedouros não possuem condições financeiras para regularizarem seus estabelecimentos, uma vez que os ajustes são extremamente caros.
Porém, se a Diagro fizer realmente valer a legislação em vigor, vai ter também de interditar os matadouros que abastecem o mercado de Macapá e Santana, considerado os maiores do estado.
É uma situação agravante no estado que é considerado zona de alto risco para aftosa.
Governo e prefeituras devem ser parceiros na construção de novos abatedouros, esta é a única forma da situação ser regularizada.
Nesses meses de chuva fica complicada a saída de gado gordo das fazendas. Isto, somado as ações do Diagro, torna eminente a escassez de carne nos supermercados e açougues.
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