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Scot Consultoria

A doença infantil do ambientalismo fundamentalista


Segunda-feira, 21 de maio de 2012 - 08h28

Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).


Caros, segue abaixo trecho de um artigo de Zuenir Ventura publicado no Jornal O Globo sobre as obras de um metrô no Rio de Janeiro.

"Leitores também têm se manifestado na imprensa. Só ontem, a seção de cartas deste jornal publicou cinco indignados protestos contra as obras do metrô na Zona Sul. O estranho é que, numa cidade tão "verde", os combativos militantes políticos da causa ambiental, no parlamento e no governo, sempre prontos a defender a Amazônia contra qualquer ataque, permaneçam em silêncio diante da ameaça de desmatamento de praças como a N. S. da Paz, em Ipanema, e a Antero de Quental, no Leblon. As árvores que lá vicejam não vicejam como cá? Alô, Aspásia Camargo! Alô, Carlos Minc! Alô, Fernando Gabeira! Alô, Alfredo Sirkis!"

É como eu sempre digo aqui nesta seção. Preservação ambiental é como pimenta, no dos outros é refresco. Como preservar o meio ambiente é difícil os ambientalistas fakes sempre lutam por uma preservação lá longe e nunca no seu quintal

É por isso que a Holanda manda o Greenpeace pro Brasil, que Camila Pitanga milita contra a agricultura através do Código Florestal enquanto mora no Rio sob os braços do Cristo Redentor na APP de topo de morro do Corcovado, que estudantes paulistanos militam nas redes sociais nas trincheiras das ONGs enquanto o Tietê fede a escremento e suas APPs são rodovias. É a doença infantil do ambientalismo.


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