Amazônida, engenheiro agrônomo geomensor, pós-graduado em Gestão Econômica do Meio Ambiente (mestrado) e Geoprocessamento (especialização).
Líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM) conta ao Poder Online que o Palácio do Planalto ainda aposta num acordo entre ruralistas e ambientalistas para a votação da medida provisória do Código Florestal.
Mas ressalta que se não houver acordo, o governo está muito sensível à proposta do senador Rodrigo Rollemberg, que já foi dirigente de ONG, propõe uma aliança entre os ambientalistas e o governo para simplesmente derrubar a MP.
Caso a MP caia o setor rural ficará sem a consolidação de áreas agrícolas em APP, uma das maiores motivadoras da reforma do Código Florestal. Cairá também a dispensa de averbação de Reserva Legal nos cartórios, a temporalidade da lei e vários outros ganhos para o setor.
Se a MP cair o governo não poderá editar outra MP sobre o mesmo tema. A solução será fazer tramitar em regime de urgência um projeto de lei oriundo do legislativo. Na melhor das hipóteses ficaremos sem regulamento por uns 5 anos.
Ministério Público e ecotalibãs do governo teriam tempo suficiente para devastar a agricultura brasileira, sobretudo os menores, exigindo a recuperação e destruindo terras agrícolas para o replantio de APPs.
Vê-se fácil o nível de responsabilidade do senador Rodrigo Rollemberg com a agricultura nacional. A ideia de derrubar a MP encontra aliados em setor do governo ligados a ala mais radical do PT, que também não se importa com a agricultura brasileira, e, por incrível que pareça, também na ala radical dos ruralistas.
Muita gente fez carreira bravateando na guerra dos ecólatras contra os produtores rurais e não querem largar o osso.
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