Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.
Não quero falar do voto de Ricardo Lewandowski que absolve o petista João Paulo Cunha, nem das greves dos "servidores" públicos que assolam o País. Falemos de algo melhor. Falemos de Nelson Rodrigues, que na quinta-feira passada faria um século de vida.
Nada como a morte para tornar alguém querido por todos. É, no mínimo, curioso ver até gente da esquerda elogiando tanto nosso "reacionário" dramaturgo. Ah, se ele estivesse vivo... O fato é que Nelson jamais deu trégua para seus colegas da esquerda. Era paulada atrás de paulada, sempre com seu humor ácido. A canalha fala bem dele só porque agora ele não está mais aqui para detonar suas baboseiras "politicamente corretas". Então façamos nós isso, resgatando algumas de suas célebres tiradas:
"Daí o meu horror à medicina socializada. Vocês entendem? A socialização cria uma responsabilidade difusa, volatilizada, que não tem nome, nem cara, nem se individualiza nunca."
"Se me perguntarem qual a fatalidade de nossa época, responderia que são as esquerdas."
"O nosso homem de esquerda bate papo e só. Mas não sai do Leblon, não larga a praia e, à noite, vai para o Antonino s, gozar a sua boêmia ideológica."
"Há sujeitos, no Brasil, que não estão de quatro e urrando no bosque porque há os Estados Unidos. Xingar essa pobre nação é uma maneira de ser inteligente sem ler, sem escrever, sem pensar."
Por fim, uma de minhas preferidas:
"Por que D. Hélder não vai rezar três Aves Marias e seus Padres Nossos para os seringueiros cegos, surdos e mudos? Ah, porque, sem o ódio ao americano, nenhuma miséria é promocional e não rende primeira página, nem manchete, nem entrevista, nem televisão."
Por Rodrigo Constantino
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