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Timing e política


Segunda-feira, 22 de outubro de 2012 - 11h57

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Antes da última eleição para prefeitos e vereadores, a presidente(a) Dilma Rousseff anunciou a queda dos preços da energia elétrica em todo o Brasil. E, apesar de todas as evidências em contrário, mandou a Petrobras manter o preço da gasolina e o do diesel para os consumidores.

No primeiro caso - a redução de 20% no preço da energia elétrica - antecipou-se ao vencimento do prazo das concessões. A ANEEL, a Agência Nacional de Energia Elétrica, vem a público dizer que talvez não seja possível reduzir em 20% o preço do kWh prometido por Dilma a um mês do primeiro turno das eleições. Mas os benefícios políticos nas eleições já foram colhidos. Dilma deu e não vai entregar.

A Petrobras, vítima da associação pessoal e política de Lula e do venezuelano Chávez, se encontra com um enorme problema nas mãos. A refinaria Abreu e Lima, que se destina a destilar o óleo pesado da Venezuela, não contará com a parceria da estatal daquele país. A manutenção do preço da gasolina só irá até o fim do segundo turno das eleições municipais.

É assim que trabalha "La Rousseff": decide de acordo com o timing que lhe convém e tira benefícios antes de criá-los. Uma professora do embuste.

Por Arthur Chagas Diniz


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