Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.
Meu novo livro, "Privatize Já", que será lançado pela editora LeYa em novembro nas principais capitais do país, conta com a seguinte frase na epígrafe: "Se colocarem o governo federal para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia". O alerta jocoso, feito por Milton Friedman, parece perfeito para o Brasil.
Se o Estado for encarregado de prover eletricidade num país cheio de rios, vento, urânio e outras fontes de energia, qual vai ser o resultado? Apagão. Não importa se são os tucanos ou os petistas no governo, se a culpa é atribuída à falta de chuva ou aos problemas técnicos nas linhas de transmissão, o fato é que o Brasil tem tudo para esbanjar fartura de energia barata, mas a gestão do setor, predominantemente estatal, mostra-se incapaz de realizar um bom trabalho.
Na madrugada de sexta-feira (26/10), a região Nordeste e parte da região Norte enfrentaram novos problemas de apagão. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) culpou um incêndio causado por um curto-circuito em uma linha de transmissão. Os consumidores, naturalmente, não estão muito preocupados com as justificativas e desculpas de sempre. Eles querem apenas garantia de eletricidade a um bom preço. Algo que o Estado como gestor jamais será capaz de oferecer.
Pensemos por um minuto na seguinte questão: quais são os setores mais caóticos no Brasil? Infraestrutura em geral (transportes públicos, aeroportos, portos, estradas e eletricidade), educação pública, saúde pública, segurança pública etc. Será uma incrível coincidência todos os setores capengas dependerem tanto da gestão estatal? Ou será que tem alguma coisa a ver com as falhas estruturais nos mecanismos de incentivos da gestão burocrática?
Quem ler meu novo livro saberá a resposta. Contra o apagão, só há uma solução: privatize já!
Por Rodrigo Constantino
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