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Não pode tudo


Quarta-feira, 7 de novembro de 2012 - 18h11

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


A presidente Dilma Rousseff tem a pretensão de substituir o mercado como mediador de soluções. Evidentemente, mercados livres funcionam com muito mais eficiência, desde que não se configurem situações monopolísticas ou oligopolistas.

Na maior parte das vezes, o que cria o monopólio é a elevada taxação de congêneres importados. O mercado ajusta as curvas da oferta e da demanda, a não ser que o governo interfira com seu poder de polícia.

Há casos, como o que estamos vivendo no momento, em que o juiz (governo) interfere de maneira tão estranha que parece trabalhar contra o que seriam as decisões naturais do mercado. É o caso dos preços dos principais derivados do petróleo (gasolina e diesel) nas bombas. A Petrobras - que é uma enorme caixa preta - anda perdendo dinheiro com os preços atuais praticados e com seus custos gerenciais e operacionais. Preocupada com a inflação, Dilma se recusa a reajustar os preços na bomba. A empresa apresenta resultados negativos.

É do conhecimento geral que as áreas do pré-sal não serão concedidas a empresas privadas, nem mesmo em consórcio com a estatal. Ora, se a demanda pelos combustíveis aumenta, seria natural que os preços crescessem. Obviamente, o crescimento deveria ser limitado se concorrentes pudessem importar os combustíveis. Isso não pode.

Por Arthur Chagas Diniz


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