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Quando uma imagem vale mais do que mil palavras


Terça-feira, 5 de março de 2013 - 15h23

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


A imprensa norte-americana passou as últimas semanas falando sobre o "sequestro" (the sequester).  Embora possa parecer estranho a alguns, o tema nada tem de criminal, mas trata-se de assunto eminentemente político-econômico.

O chamado "sequestro" pode ser traduzido como um rol de cortes de gastos federais obrigatórios, ajustados para entrar em vigor a partir de 1º de março de 2013. O sequestro foi originalmente aprovado como parte da Lei de Controle Orçamentário de 2011, mais conhecido como "debt ceiling compromise".

Foi projetado para servir como incentivo para que a Comissão Mista Especial sobre Redução do Déficit (também conhecida como o "Supercommittee") chegasse a um acordo para cortar US$1,5 trilhão em 10 anos. Se a comissão tivesse chegado a bom termo, o sequestro teria sido evitado.  Obviamente, isso não aconteceu.

A previsão de cortes para o ano fiscal de 2013 é de U$85 bilhões e, no total, U$1,2 trilhão até 2021. Os cortes estão divididos igualmente entre os programas nacionais e de defesa, sendo metade das despesas discricionárias de defesa (compras de armas, operações de base, trabalho de construção, etc.) e o restante afetando tanto os gastos obrigatórios (o que geralmente significa pagamentos regulares, como a Segurança Social ou Medicaid) e gastos discricionários domésticos.

Para não variar, os democratas intervencionistas, liderados pelo presidente Obama, têm chorado às cachoeiras por conta dos cortes ora impostos por força de uma lei negociada pelo próprio Obama e seu partido em 2011.  Chega a ser patético assistir a tanta choradeira, quando se tem em mente o volume relativo dos cortes.  Afinal, estamos falando de cortes aproximados de 85 bilhões, para um total de gastos previstos de quase 4 trilhões, conforme figura abaixo.

Por João Luiz Mauad


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