Engenheiro Agrônomo pela UNESP - Jaboticabal, em treinamento pela Scot Consultoria.
É do conhecimento de muitos que áreas destinadas à pecuária vêm sendo substituídas por áreas de agricultura. Isso realmente está acontecendo, e presenciamos diversas dessas mudanças durante a Rota da Pecuária.
De toda a área amostrada durante a expedição, 56,9% eram de pastagens permanentes e 25,7% eram áreas de Reserva Legal e Área de Preservação Permanente. O restante já estava destinado a outras culturas (17,4%). Figura 1.
O fato é que toda essa área já foi pastagem, entretanto os pecuaristas vêm optando por mudanças de atividade em algumas parcelas da fazenda e diversificando a atividade.
O principal motivo apurado para essa transição de exploração nas fazendas visitadas foi à baixa rentabilidade da atividade pecuária e melhores resultados em outras atividades. Figura 2.
Entre as atividades da pecuária o ciclo completo e a recria e engorda, ambas com aplicação crescente de tecnologia, foram as que apresentaram uma melhor rentabilidade em 2012.
As opções para outras culturas durante a Rota da Pecuária mudavam de acordo com cada região e qual alternativa estava mais rentável.
No estado de São Paulo os arrendamentos com cana-de-açúcar e plantio de seringueira, nos estados de Mato Grosso e Goiás a agricultura, e Mato Grosso do Sul e Minas Gerias alternativas como o plantio de eucalipto.
Essas foram as diversas atividades que vimos conciliada com a pecuária em uma mesma propriedade.
Considerações finais
As rentabilidades podem ser melhoradas de acordo com a produtividade, por isso a importância na obtenção de resultados operacionais.
Essa competição entre agricultura e pecuária se torna saudável, do ponto de vista do produtor que diversifica suas atividades.
A agricultura se torna um aliado da pecuária no ponto de vista tecnológico. As fazendas visitadas que apresentavam área de agricultura, em sua maioria, apresentavam melhor gerenciamento e manejo das pastagens.
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