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Scot Consultoria

Desafogando o milho


Quinta-feira, 21 de agosto de 2014 - 17h04

Zootecnista pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Ilha Solteira. Mestre em Administração de Organizações Agroindustriais pela Universidade Estadual Paulista - UNESP, Campus de Jaboticabal. Consultor e analista da Scot Consultoria. Coordena as divisões de pecuária de leite, grãos, insumos, avaliação e perícia. Ministra aulas, palestras, cursos e treinamentos nas áreas de mercado de leite, boi, grãos e assuntos relacionados à agropecuária em geral. Editor-chefe da Carta Leite, da Carta Grãos e do Relatório do Mercado de Leite, publicações da Scot Consultoria.


A produção de milho da segunda safra foi maior que a esperada, o que gerou uma boa oferta do produto, baixa liquidez interna e queda nas cotações.

Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a área colhida e a comercialização do milho em Mato Grosso, até o dia 15 de agosto, atingiram 95,4% e 38,9% do total previsto para o estado, respectivamente.

O ritmo da colheita e a comercialização do grão estão atrasados este ano, frente à safra passada.

A previsão para a produção brasileira de milho safrinha em 2013/14 é de 46,87 milhões de toneladas no Brasil, ligeiramente menor na comparação com a safra passada, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).

Desde abril, os preços do milho caíram 34,1% em Rondonópolis-MT. A saca de 60 quilos saiu de R$22,00 e atualmente está cotada em R$14,50 na região, segundo a Scot Consultoria.

Para dar sustentação ao preço do grão, o governo federal destinou R$500 milhões para realização do primeiro leilão do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural ou suas cooperativas (PEPRO).

Esse valor deverá ser suficiente para escoar de 7 a 10 milhões de toneladas no segundo semestre, segundo a CONAB.

O primeiro leilão ocorrerá nesta quarta-feira, dia 20/08. O volume ofertado será de 1,05 milhão de toneladas da safra 2013/2014.

O destino são produtores, fábricas de ração e cooperativas que queiram comprar milho e se enquadram nas exigências da Conab.

O leilão tem como finalidade pagar ao produtor a diferença entre os valores pago no mercado, que, em média, em Mato Grosso foi de R$12,55/saca em junho e o valor mínimo definido pelo governo de R$13,56/saca. Em algumas praças essa diferença pode chegar a R$ 2,40/saca.

Nas regiões de Tangará da Serra, Sapezal, Sorriso e Lucas do Rio Verde, o milho foi comercializado em junho com preços abaixo desta média.

Colaborou Mateus Ferreira, graduando em zootecnia e em treinamento pela Scot Consultoria.


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