Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.
Sabe aquele pequeno país asiático, hiper civilizado, chamado Nova Zelândia? Pois é. Pouca gente sabe, mas houve eleições gerais por lá recentemente, e o partido de centro-direita (National Party) foi reconduzido ao poder para o terceiro mandato consecutivo, com uma votação expressiva de 48%. A coalizão de esquerda, formada pelo Labor Party e pelo Green Party, obteve 35% (25% e 10% respectivamente).
O mais interessante é que, ao contrário do que acontece aqui, onde as bolsas caem a cada pesquisa indicando a subida da "presidanta", a bolsa de valores daquele país vem subindo de forma consistente desde que as pesquisas começaram a indicar a vitória do candidato do governo, contrariando inclusive uma tendência contrária das bolsas asiáticas, a maioria delas em baixa por conta de preocupações com a economia Chinesa.
Também ao contrário do que ocorre em Pindorama, onde os banqueiros transformaram-se na "Geni" das eleições, na Nova Zelândia não existe tal preconceito, tanto que o primeiro ministro ora reeleito é ninguém menos que um ex-banqueiro. A propósito, um dos principais itens de sua plataforma, na contramão da "onda Piketty", era a redução de impostos, principalmente sobre o capital e as empresas, enquanto a oposição defendeu as velhas propostas esquerdistas, principalmente de redução das desigualdades, através do aumento do salário mínimo e da taxação de capitais.
Como o povo da Nova Zelândia é bem educado e esclarecido, preferiu a proposta que certamente levará a mais crescimento econômico e menos pobreza, desconsiderando o populismo esquerdista focado na igualdade da renda.
Por João Luiz Mauad
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