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Empresas e impostos: o que muita gente não leva em conta


Terça-feira, 25 de novembro de 2014 - 17h07

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


A Tax Foundation revela, em novo relatório, como as empresas estão vivendo na atual economia.

Embora os comentaristas políticos falem das empresas, muitas vezes, como se fossem entidades próprias, o relatório começa por notar que as leis que causam impacto nas empresas, em última análise, afetam as pessoas:

"A realidade é que as empresas são simplesmente grupos de pessoas; são trabalhadores, consumidores e acionistas".

Sendo assim, um imposto sobre a empresa não é um imposto sobre alguma entidade empresarial sem rosto, mas, em última análise, é um imposto sobre os cidadãos, seja resultando em salários mais baixos para os trabalhadores ou em preços mais altos para os consumidores.

O relatório oferece uma série de estatísticas e números sobre pequenas e grandes empresas que podem surpreender a opinião pública:

- Muitas pessoas acreditam que as grandes empresas recebem excesso de benefícios fiscais; na realidade, são as pessoas, não as corporações, que recebem a maior parte dos benefícios fiscais. Em 2014, apenas 13,0% de todas as despesas fiscais irão para as empresas, de acordo com a Secretaria de Administração e Orçamento, enquanto os restantes 87,0% irão para pessoas físicas.

- Alíquotas elevadas de imposto de renda sobre quem tem altos rendimentos na realidade incidem sobre as empresas porque muitas delas são entidades "de repasse", o que significa que os lucros das empresas são tributados quando o proprietário individual paga seu próprio imposto de renda. Setenta e quatro por cento das receitas de empresas de repasse são ganhos de pessoas físicas com renda de mais de US$100.000,00.

- Menos de 1,0% das empresas emprega metade (50,6%) da mão de obra do setor privado.

- As alíquotas de imposto das corporações em muitos países têm caído ao longo dos últimos 10 anos, deixando os Estados Unidos para trás. Os Estados Unidos têm uma alíquota de IRPJ de 39,1%, superior à média mundial. Só há dois países com alíquota de imposto de renda mais alta do que a dos Estados Unidos: o Chade e os Emirados Árabes Unidos.

- O relatório observa que o crescimento econômico nos Estados Unidos tem sido baixo desde 2000, e apela aos formuladores de políticas públicas a fazerem uma reforma na política econômica e fiscal que estimule o crescimento.

Por Ligia Filgueiras

Fonte: Explore Freedom. Por Richard Parsons. 3 de novembro de 2014.


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