Editor e publisher.
Árvores caem porque estão maltratadas. As fotos desta publicação ilustram bem isso. No campo ou em florestas isso não acontece.
Não existem raízes. Elas deveriam ter a largura e altura da copa.
Só na véspera de Natal, em São Paulo, caíram 33 árvores. Uma pessoa morreu dentro de um táxi. No dia de Natal, mais 8 árvores foram abaixo.
Nas grandes cidades, as nossas queridas árvores são impedidas de terem raízes e desabam sobre automóveis, matam pessoas, causam transtornos e prejuízos.
A culpa é das prefeituras ou da imbecilidade dos cidadãos urbanos? De todos nós!
Cidadãos urbanos, que têm saudosismos e sonhos idílicos do campo, idolatram florestas, mas parecem ter nojo e aversão de pisar na terra, cercam os troncos das árvores com cimento ou asfalto, impedindo a infiltração da água das chuvas e também os alimentos das árvores.
Consequência: as árvores não têm raízes grandes o suficiente para suportar seus tamanhos e desabam quando as ventanias as balançam.
Já as águas correm para as áreas mais baixas, onde moram os mais pobres, inundam tudo, alagam ruas, avenidas, casas, levam sonhos e vidas ladeiras abaixo. Porque todos os espaços, os quintais, varandas e jardins são azulejados, cimentados e impermeabilizados.
Imbecilidade urbana, modernidade imbecil.
Todas as grandes cidades brasileiras padecem desse mal contemporâneo, de sufocar as árvores, de exterminar áreas verdes com grama e árvores, especialmente nas calçadas, que "emolduram e ornamentam" as ruas e avenidas por onde trafegam as imbecilidades de quatro rodas, cujos motoristas ainda reclamam dos buracos e irregularidades dos alfaltos, pois detestam os eficientes paralelepípedos.
Asfaltos que são feitos com dois ou três centímetros de espessura, e que em suas rachaduras penetram águas, que lavam as areias secas por debaixo de sua "sustentabilidade", provocando crateras imensas (ver foto abaixo, a marca do recapeamento) onde afundam os tais animais de quatro rodas e matam os donos de duas patas.
Por baixo do asfalto a terra fica seca, vira areia. Se houver infiltração a água vai minando, vai minando, e viram enormes crateras no asfalto.
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