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Morreu anteontem (sábado, 9/5/2015), em Porto Alegre, Jorge Mendes Ribeiro Filho (60 anos), após uma luta de cerca de 8 anos contra um câncer no cérebro, que o levou a duas cirurgias, a primeira em 2007 e a segunda em 2011 quando era ministro da Agricultura no primeiro mandato de Dilma Rousseff.
Mendes Ribeiro foi vereador, deputado estadual e secretário de estado da Justiça e Casa Civil no RS, além de ter sido eleito deputado federal em 4 legislaturas, e foi relator da Assembleia Constituinte de 1988. Jorge se declarava "um viajante e aprendiz".
Membro de tradicional família gaúcha, Mendes Ribeiro tinha o mesmo nome do pai, o conhecidíssimo radialista Jorge Mendes Ribeiro, morto em 1999, autor de uma frase célebre quase ao final do jogo Brasil 2 x Espanha 1 na Copa do Mundo de 1962 no Chile, quando o Brasil conquistou o bi-campeonato Mundial de Futebol. A frase, que caiu na boca do povo, "Deus não joga, mas fiscaliza", indicava que o placar da partida era mais do que justo diante da pancadaria de pontapés distribuída pelos espanhóis, fato que era sistematicamente ignorado pelo juiz, inclusive dois pênaltis clamorosos não assinalados quando o placar estava em 1 x 1 e era dramática a situação do Brasil em campo, sem Pelé, que estava lesionado.
Convivi com muitos da família Mendes Ribeiro, especialmente o ex-ministro e seu tio Antônio Carlos Mendes Ribeiro, jornalista e ex-treinador do Internacional, com quem trabalhei no jornal Zero Hora e na Denison Propaganda, no início da ditadura militar.
Minhas condolências aos seus familiares.
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