Zootecnista, formada pela Universidade Estadual Paulista-UNESP com MBA em Gestão de Negócios pela Pecege USP/Esalq. É editora-chefe da área de pecuária de leite e da Carta Leite. Pesquisadora e analista do mercado pecuário (boi gordo, leite, grãos, frangos, suínos e insumos para a atividade). Ministra palestras e treinamentos nas áreas de mercado de leite, boi gordo, grãos e assuntos relacionados à agropecuária em geral.
Foto: Scot Consultoria
No primeiro trimestre de 2020, o faturamento com a exportação brasileira de bovinos foi de US$35,35 milhões, queda de 50,7% frente a igual período de 2019 (Secex). O volume embarcado foi de 46,9 mil cabeças, recuo de 59,4%.
Figura 1. Evolução da exportação brasileira de bovinos vivos, em volume.
Fonte: Secex / Elaboração: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
Em todos os meses deste ano a quantidade exportada foi menor.
O principal comprador no período foi o Iraque, com 27,7% do total de cabeças embarcadas. Os outros compradores foram: Arábia Saudita (22,6%), Turquia (14,4%), Líbano (14,1%), Egito (10,7%), Emirados Árabes Unidos (5,9%) e Libéria (4,7%).
A Turquia que foi a principal compradora do produto brasileiro em 2019, reduziu suas compras em 73,7% nos primeiros três meses de 2020. Além deste destino, Líbano, Egito e Iraque também importaram menos bovinos do Brasil, colaborando com esse cenário.
Apesar da queda dos embarques este ano, vale destacar que no período analisado foi realizado o primeiro embarque para a Libéria (continente africano).
A pandemia causada pelo coronavírus, pode ser a causadora da queda de desempenho nesse primeiro trimestre, pois levando em conta o câmbio, comprar gado brasileiro está interessante.
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