A exportação de carne bovina in natura em julho foi positiva. Desde outubro de 2007 não exportávamos um volume mensal tão alto.
Foram embarcadas 105,1 mil toneladas métricas, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 83,3 mil toneladas, o aumento foi de 26,2%. Figura 1.
O faturamento foi de US$464,0 milhões, o que representa um preço médio por tonelada exportada de US$4,41 mil.
Veja na figura 2 a evolução do faturamento com as exportações de carne bovina in natura e o preço médio da tonelada métrica, desde 2007.
O aumento do volume embarcado compensou a queda de preço.
Expectativa
A alta do dólar, e o preço competitivo da carne bovina brasileira, foram favoráveis ao aumento do volume embarcado.
A expectativa é de que o dólar feche 2013 cotado em R$2,25 (Banco Central). Dessa forma, a moeda norte-americana deverá continuar favorecendo o produto brasileiro.
Em função do abate de fêmeas e de produção de carne, deveremos ter mais um ano de aumento de produção, o que também ajuda os exportadores, com maior volume e com preços competitivos.
De janeiro a julho, a exportação foi de 630,1 mil toneladas métricas de carne bovina in natura, alta de 26,8% frente ao mesmo período de 2012.
Mantendo esse resultado médio até o fim do ano, exportaremos o equivalente a 1,08 milhão de toneladas métricas, o maior volume desde 2007, quando foram embarcadas 1,29 milhão de toneladas.
O mercado externo vem fazendo a sua parte no escoamento da produção.
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