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Scot Consultoria

Carta Leite - Leite. Encerrado o movimento de alta de preço que perdurava desde outubro de 2012


Segunda-feira, 11 de novembro de 2013 - 18h04

O preço do leite ao produtor caiu 0,2% no pagamento de outubro, referente ao leite entregue em setembro.

Esta queda encerrou o movimento de alta que perdurava desde outubro de 2012. Veja a figura 1.

A pressão de baixa é maior na região Sul e em Minas Gerais, Goiás e São Paulo. 

Na região Nordeste, em Mato Grosso e em Rondônia o preço do leite ao produtor subiu. 

No Nordeste, a concorrência entre os laticínios ainda é forte (tabela 1).


Em curto prazo este cenário deverá se reverter e a expectativa é que a captação em outubro tenha subido 0,4% no Nordeste e 2,1% na Bahia. A pressão de alta deverá diminuir.

No restante do país, os preços do leite deverão seguir pressionados devido a maior disponibilidade de leite.

O volume médio de leite captado em setembro, considerando todo o Brasil, aumentou 2,3% frente a agosto, segundo o Índice Scot Consultoria para a Captação de Leite.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o volume mensal foi 13,5% maior.

A expectativa para outubro é de aumento de 1,6% na captação de leite brasileira (dados parciais), resultado, principalmente, da regularidade das chuvas e consequente melhoria das condições das pastagens nas principais bacias produtoras de leite.

Considerações finais

A recuperação dos estoques de lácteos no mercado interno e as quedas dos preços no mercado atacadista e varejista alimentam esta pressão de baixa.

A recente queda do preço do leite em pó no mercado internacional também tirou a sustentação do mercado.

A tonelada do leite em pó integral foi negociada, em média, por US$4.891,00 no último leilão da plataforma Global Dairy Trade em 5 de novembro, queda de 6,1% desde outubro.

Para o pagamento de novembro, 51,0% dos laticínios pesquisados pela Scot Consultoria acreditam em queda do preço do leite ao produtor e 43,0% em manutenção.

O restante acredita em alta de preço. Estes laticínios estão na região Nordeste. Os recuos para o produtor no mercado brasileiro estão estimados entre 10,0% e 15,0% até o final do ano.

Colaborou Rafael Ribeiro, pesquisador da Scot Consultoria.


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