O mercado de fertilizantes começou 2014 movimentado.
Segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), em janeiro foram entregues 2,20 milhões de toneladas de fertilizantes ao consumidor final.
Foi o maior volume já comercializado em janeiros. A demanda é para atender o setor de cana-de-açúcar e o plantio da segunda safra de milho e demais culturas de inverno.
Em relação ao volume entregue em janeiro de 2013, as vendas expandiram-se 8,6%.
Lembrando que as vendas foram recordes no ano passado, totalizando 31,08 milhões de toneladas de adubos no ano.
As importações de fertilizantes também cresceram em janeiro, totalizando 1,56 milhão de toneladas. Este volume foi 18,3% maior em relação ao mesmo período de 2013.
A maior movimentação neste bimestre refletiu em alta de preços.
O dólar valorizado em relação ao real também deixa os produtos importados mais caros na conversão das moedas.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, os preços dos fertilizantes nitrogenados subiram, em média, 9,5% em fevereiro em relação a janeiro.
A ureia agrícola está cotada em R$1.319,16 por tonelada (preço médio em São Paulo, sem o frete). Uma alta de preço de 7,8% em relação a janeiro.
O preço do insumo está 7,5% mais alto, na comparação com fevereiro de 2013.
Para os fertilizantes potássicos e fosfatados os aumentos foram, em média, de 1,6% e 1,3%, respectivamente, neste período.
Final
A expectativa em curto prazo é de mercado firme. As empresas estão testando os preços no mercado interno. O dólar valorizado em relação ao real dá sustentação às cotações.
Em algumas regiões, no entanto, a falta de chuva tem conturbado o avanço do plantio da segunda safra e isso poderá resultar em menor demanda.
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