No relatório de abril a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) revisou para cima a área plantada e a produção de milho de segunda safra no país em 2013/2014.
Estão previstos 8,83 milhões de hectares, frente aos 8,69 milhões de hectares ocupados com milho estimados no relatório de março.
A produção foi estimada em 43,94 milhões de toneladas, frente as 43,75 milhões de toneladas estimadas anteriormente.
Os números vêm sendo reajustado para cima desde o levantamento de fevereiro.
Veja a figura 1.
De qualquer maneira, a área e produção estão menores, na comparação com a segunda safra passada (2012/2013), quando foram plantados 9,04 milhões de hectares e produzidas 46,92 milhões de toneladas de milho.
São 2,98 milhões de toneladas a menos que o colhido em 2012/2013.
PLANTIO CONCLUÍDO
O plantio do milho de segunda safra foi concluído no Mato Grosso no dia 27 de março.
Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), foram semeados 2,97 milhões de hectares em 2013/2014, 19,7% menos em relação à safra passada.
A situação das lavouras no estado é boa, mas a expectativa é de uma produtividade abaixo da média da temporada passada, cuja produtividade foi de 101,5 sacas de 60 quilos por hectare.
Estão estimadas, para esta temporada, 85,4 sacas de 60 quilos por hectare.
A produção no estado está estimada em 15,23 milhões de toneladas de milho. Este volume está 32,4% menor que o colhido em 2012/2013.
No Paraná, o plantio do milho de segunda safra também foi concluído em março.
O Departamento de Economia Rural (DERAL) estima que foram semeados 1,90 milhão de hectares nesta temporada, 11,4% menos que em 2012/2013.
São esperadas 9,98 milhões de toneladas na safra de inverno, 2,1% menos que a produção na safra passada.
De acordo com o Deral, 93,0% das lavouras paranaenses estão em boas condições de desenvolvimento, 6,0% em condições medianas e apenas 1,0% em condições ruins.
EXPECTATIVAS
Existem espaços para quedas nos preços do milho no mercado em curto prazo, com a conclusão da colheita da safra de verão e aumento da disponibilidade interna. A liquidez do mercado neste momento está baixa.
Em médio e longo prazos, a redução da produção na segunda safra brasileira e menor área plantada nos Estados Unidos são fatores altistas.
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