No relatório de março a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) revisou para cima a área plantada com milho de segunda safra.
Estão estimados 9,01 milhões de hectares com a cultura em 2014/2015, frente aos 8,98 milhões de hectares estimados no relatório anterior, de fevereiro.
Ainda assim, a área é 2,2% menor que em 2013/2014, quando foram semeados 9,21 milhões de hectares.
A produção, no entanto, deve ser ligeiramente (0,2%) maior que na temporada passada. Estão estimadas 48,48 milhões de toneladas do grão na segunda safra, frente as 48,40 milhões de toneladas na safra anterior.
A produtividade média nacional está estimada em 89,7 sacas de 60 quilos em 2014/2015 (segunda safra), 2,4% mais que as 87,6 sacas na safrinha passada.
A previsão de uma produção de milho na segunda safra, no mínimo, igual à de 2013/2014 diminui em parte a pressão de alta sobre os preços do grão.
No Mato Grosso, o plantio está concluído e no Paraná os trabalhos estão na reta final.
Porém, em função dos atrasos e condições climáticas adversas, o rendimento médio das lavouras pode ser prejudicado e os números revisados para baixo.
As previsões de chuvas indicam volumes abaixo da normal climatológica para o trimestre março, abril e maio.
O dólar valorizado também dá sustentação às cotações das commodities.
Na região de Campinas, a saca está cotada em R$30,00, para entrega imediata. Os preços subiram 15,8% desde fevereiro.
Ainda assim, a saca está custando 10,4% menos na comparação com o mesmo período do ano passado.
Nos Estados Unidos, o Departamento de Agricultura (USDA), manteve a produção norte-americana em 361,09 milhões de toneladas em 2014/2015, no relatório divulgado em março. O volume foi recorde.
Para 2015/2016, a expectativa inicial é de uma menor área plantada e produção de milho. O USDA projetou a produção em 345,3 milhões de toneladas.
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