A produção norte-americana de milho está estimada em 346,22 milhões de toneladas em 2015/2016, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
São 4,1% ou 14,87 milhões de toneladas a menos que as 361,09 milhões de toneladas colhidas na temporada passada (2014/215), recorde até então.
O plantio está na reta final. Até o dia 17 de maio, 85% da área prevista com a cultura fora semeada.
Os trabalhos estão adiantados em relação à média das cinco últimas temporadas, cuja média é de 75,0% da área semeada até meados de maio.
O bom ritmo de avanço do plantio norte-americano e o clima favorável até então colaboram com a pressão de baixa sobre os preços do cereal nos mercados mundial e brasileiro.
No Brasil, o bom desenvolvimento das lavouras de milho de segunda safra, os estoques elevados e a baixa liquidez pressionam para baixo as cotações.
Na região de Campinas, em São Paulo, a saca de 60 quilos está cotada em R$25,40 (19/5).
Os preços caíram 1,9% no acumulado de maio deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, o milho está custando 11,2% menos.
Com uma conjuntura melhor para a produção na segunda safra, os preços estão em queda desde meados de março. Veja a figura 1.
O momento é favorável para a compra do milho.
Para o segundo semestre, um ponto importante para monitorar são as exportações brasileiras.
Com uma menor produção nos Estados Unidos nesta temporada, a procura pelo milho brasileiro poderá aumentar a partir de julho, com o aumento da disponibilidade interna em virtude da colheita da segunda safra.
Para 2014/2015, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima as exportações brasileiras em 21 milhões de toneladas, frente as 20,92 milhões embarcadas em 2013/2014.
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