A compra bem-feita, seja de insumos, bovinos para reposição do rebanho, máquinas ou qualquer outro item que compõe o custo de produzir, deve ser considerada para maximização dos resultados das atividades agrícolas e pecuárias.
Em um arrendamento que explora a recria e engorda, que termina um bovino aos 30 meses, entre 40,0% e 45,0% do custo total é proveniente de suplementação e do protocolo sanitário. Em uma boiada confinada por 90 dias, ao redor de 25,0% do custo vem de gastos com insumos. Na agricultura, os insumos pesam mais. Em uma lavoura de soja, por exemplo, em média, 65,0% de todo o desembolso será dispendido em defensivos, fertilizantes e sementes.
Se insumo é premissa para ser produtivo, é importante caprichar na compra. Por exemplo, quem adquiriu farelo de soja no melhor momento do ano em termos de preços, em abril, pagou 19,0% menos, se comparado a uma compra feita em junho.
Para se ter uma ideia do tamanho do impacto da decisão de uma compra de insumos bem-feita, consideramos todos os produtos utilizados no cálculo do Índice Scot de Custo de Produção da Pecuária de Corte e montamos uma variação entre o menor e o maior preço do ano. Veja na figura 1.
Deve-se observar que comprar no menor preço não significa que o custo da atividade caia tanto quanto a média, 11,72%, pois cada produto tem participação diferente no custo total.
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