Em abril, as chuvas diminuíram em todo o país, com exceção da região Norte. No Sul e Sudeste e parte do Centro-Oeste, os volumes não ultrapassaram os 100 milímetros, sendo que no Paraná, em Santa Catarina, em Mato Grosso do Sul e em São Paulo choveu por volta de 25 milímetros no acumulado do mês.
Este cenário mantém a preocupação com relação ao desenvolvimento das lavouras de segunda safra, especialmente as de milho no Paraná.
No Norte e médio Norte de Mato Grosso, regiões produtoras de milho de segunda safra, a situação é diferente. As precipitações foram maiores (até 200-250 milímetros no acumulado de abril), fato que deverá garantir uma boa produtividade no campo.
Na figura 2, está o mapa de anomalia de chuvas no Brasil em abril.
O déficit variou de 50 a 100 milímetros em relação a normal climatológica (média histórica) nas regiões Sul, Sudeste e parte do Brasil Central.
Já no sul de Goiás, Triângulo Mineiro e norte de Mato Grosso as chuvas foram até 100 milímetros acima da média histórica. Na região Norte do Brasil choveu até 200 milímetros acima da média em algumas áreas do Amazonas e do Pará.
Para as primeiras semanas de maio estão previstas chuvas no extremo Sul do país. Os volumes, porém, não deverão ultrapassar os 50 milímetros entre os dias 3 e 11. Veja a figura 3.
No Brasil Central e região Nordeste, os volumes não deverão ultrapassar os 20 milímetros no acumulado deste mesmo período. Já na região Norte, a previsão é de que as chuvas continuem em grandes volumes.
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