Em agosto, as chuvas ocorreram em maiores volumes nas regiões Norte e Sul do país, além do Sul de Mato Grosso do Sul e Sudoeste de São Paulo.
Nestas áreas, os volumes variaram entre 100 e 200 milímetros no acumulado até o dia 29.
Por outro lado, no Centro-Oeste, em Tocantins, no Norte de Minas e no Oeste da Bahia as precipitações não ultrapassaram os 50-100 milímetros neste mesmo período. Veja a figura 1.
O baixo volume de chuvas em agosto permitiu a conclusão da colheita do milho de segunda safra (2017/2018) em Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 99,8% da área foi colhida até o dia 24/8.
No caso do algodão, a colheita atingira 76,2% da área até então. Os trabalhos estão adiantados em relação à safra passada, quando neste período 73,6% da área com a cultura havia sido colhida.
No Paraná, apesar do maior volume de chuvas comparativamente com o Centro-Oeste, os trabalhos avançaram bem ao longo de agosto.
De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), 87,0% da área de milho “safrinha” foi colhida até o dia 27/8 no estado e a previsão é de que os trabalhos se encerrem nas primeiras semanas de setembro.
Para o começo de setembro, a previsão é de que as chuvas se concentrem nos estados do Sul e extremo Norte do país.
Na região litorânea de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, poderá chover até 150-200 milímetros no acumulado até o dia 7 de setembro de 2018.
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