No Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, norte do Maranhão, norte do Piauí e em locais isolados de Rondônia, Mato Grosso e Ceará choveu cerca de 200 a 500 milímetros no acumulado de março, até 23/3.
Em grande parte de Minas Gerais, as chuvas não ultrapassaram os 25 milímetros. Já no restante do país, o volume variou de 50 a 200 milímetros.
O baixo volume de precipitações tem preocupado os produtores em Minas Gerais e Goiás, quanto ao desenvolvimento da cultura do milho.
O menor volume de chuvas, no entanto, contribuiu para o avanço da colheita de soja na Bahia e Tocantins, que até 19/3 tinham 50% e 76% da área colhida, respectivamente. Na semana anterior, o total colhido era de 30% e 72% nas mesmas regiões.
Para abril, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Bahia deverão ter os menores volumes de chuva, de 20 a 80 milímetros. Em sentido contrário, no Norte do país, composto por Acre, Amazonas, Pará, Amapá, além do Maranhão, norte de Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, os volumes deverão atingir entre 230 e 430 milímetros (figura 2).
No Centro-Sul do país são esperados menores volumes de chuva quando comparado à normal climatológica, com déficit de até 50 milímetros (figura 3).
Figura 1. Precipitação em março (até 23/3), em milímetros.
Fonte: INPE / CPTEC
Figura 2. Previsão de precipitação em abril, em milímetros.
Fonte: INMET
Figura 3. Previsão de anomalias de chuvas em abril, em milímetros.
Fonte: INMET
Receba nossos relatórios diários e gratuitos