Foto: Shutterstock
No acumulado de abril/22, as chuvas não ultrapassaram os limites de 150 milímetros em boa parte do país, marcado pela entrada do outono. Os maiores déficits se concentraram em Minas Gerais e Goiás. Veja na figura 1.
Até o momento, o clima não tem sido um entrave no desenvolvimento da safrinha brasileira. Ressalva para Goiás, importante produtor do milho de segunda safra, em que os baixos índices pluviométricos preocupam os produtores.
Cabe destaque também ao peso do clima na semeadura do milho norte-americano, que tem avançado de forma mais compassada frente à temporada passada. Com isso, as expectativas para a safra norte-americana poderão ser alteradas.
Nas regiões de relevância para a pecuária brasileira, em abril, a redução das precipitações e a menor disponibilidade de forragens marcaram o período de final de safra, com a maior oferta de boiadas influenciando nos negócios.
Para os próximos dias, os maiores níveis de precipitações devem se restringir à região Norte do país, com chuvas variando de 40 a 200 milímetros. No restante do país, os volumes não deverão superar os 20 milímetros. Veja na figura 2.
Em médio prazo, o cenário de expectativas positivas em volume deve permanecer apenas na região mais próxima à linha do Equador. Os menores volumes de chuva devem se concentrar na região Centro-Sul do país (figura 3).
Figura 1. Precipitação em abril, em milímetros.
Fonte: INPE / CPTEC
Figura 2. Previsão de precipitação para 5 a 13 de maio, em milímetros.
Fonte: COLA
Figura 3. Previsão de precipitação para 13 a 21 de maio, em milímetros.
Fonte: COLA
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