Na região Nordeste, no Tocantins e Norte de Minas Gerais, as chuvas não ultrapassaram os 25 milímetros no acumulado de outubro (até 19/10).
Oeste do Paraná e Centro-Oeste de Santa Catarina tiveram os maiores volumes no mesmo período, variando de 200 a 300 milímetros.
No restante do país, as chuvas variaram de 25 a 200 milímetros. Veja na figura 1.
No Paraná, a colheita de trigo tem sido prejudicada pelas chuvas, que foram abundantes nos últimos dias, principalmente nas regiões de Cascavel, Francisco Beltrão e Pato Branco. A produtividade pode ser afetada nas regiões em que a colheita ainda não ocorreu devido à germinação na espiga. Além disso, a germinação das culturas de primeira safra podem atrasar, com o excesso de chuvas e alta nebulosidade.
Em Santa Catarina, as chuvas têm atrapalhado a semeadura da soja e o desenvolvimento uniforme das lavouras de milho primeira safra.
De 20 a 28 de outubro, as volumosas chuvas devem continuar no Paraná e Santa Catarina, na região a Oeste dos estados, atingindo até 125 milímetros.
Na região Norte, os volumes deverão variar de 25 a 100 milímetros. Veja na figura 2.
Em novembro, São Paulo e a região Sul deverão ter volumes de chuvas variando de 60 a 130 milímetros. Mato Grosso do Sul terá volumes variando de 130 a 230 milímetros, a depender da região.
Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Sul do Pará, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo deverão ter os maiores volumes, de 160 a 300 milímetros. Veja na figura 3.
Figura 1. Chuvas em outubro (até dia 19), em milímetros.
Fonte: INPE/CPTEC
Figura 2. Previsão de precipitação de 20 a 28 de outubro, em milímetros.
Fonte: COLA
Figura 3. Previsão de chuvas em novembro, em milímetros.
Fonte: INMET
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