Foto: Scot Consultoria
Na segunda semana de fevereiro, o cenário foi similar à semana anterior, com Norte de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba registrando os menores volumes de precipitação no país, atingindo as máximas de 25 milímetros.
No Rio Grande do Sul, as chuvas ficaram entre 25 e 100 milímetros, com as regiões ao Norte e Oeste do estado com pluviosidade de até 100 milímetros abaixo do esperado para o período.
Em Mato Grosso e Goiás, as chuvas variaram entre 25 e 150 milímetros. A região mais próxima a Rondonópolis atingiu os 300 milímetros. Enquanto a mais próxima à Cuiabá, os 600 milímetros no período. Norte de Goiás teve volumes menores, de até 50 milímetros.
Em Mato Grosso do Sul, o volume total do período foi mais regular nos limites do estado, variando entre 100 e 200 milímetros. Veja nas figuras 1 e 2.
A colheita de soja está atrasada em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, devido às altas precipitações. Até 11/2, a área colhida totalizou 40,1% e 5,0% em MT e MS, respectivamente, frente 60,1% e 19,0% no mesmo período do ano passado. A semeadura de milho segunda safra, nestes mesmos estados, também está atrasada.
De 16 a 24 de fevereiro, do Ceará até a Bahia, os volumes de chuvas não deverão ultrapassar os 20 milímetros, assim como no Rio Grande do Sul. No restante do país, os volumes deverão ficar entre 50 e 150 milímetros. Veja na figura 3.
Figura 1.
Precipitação acumulada em fevereiro (até dia 15), em milímetros.
Fonte: INPE/CPTEC
Figura 2.
Anomalia de precipitação em fevereiro (até dia 15), em milímetros.
Fonte: INPE/CPTEC
Figura 3.
Previsão de chuvas de 16 a 24 de fevereiro, em milímetros.
Fonte: COLA
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