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De acordo com o National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), há 65% de chances de voltarmos a ter um La Niña vigente em 2024.
O El Niño deve começar a perder forças entre março e maio, quando a temperatura do Oceano Pacífico Equatorial deve cair. Nesse período, uma fase neutra de curta duração é esperada.
Com a virada de El Niño para La Niña e sem a presença de uma fase de neutralidade mais longa e importante, características climáticas extremas são esperadas em diferentes partes do país.
Na região Sul, nos anos de La Niña, prevalece o clima seco e frio. No inverno, pode haver geadas e até a ocorrência de neve.
No Sudeste e Centro-Oeste, amplitude térmica costuma ocorrer em períodos de La Niña, e há tendência de invernos mais secos que o normal.
No Norte e Nordeste - destaque ao Matopiba -, há maiores volumes precipitados, o oposto do que tem ocorrido durante o El Niño.
Na região Sul, que foi afetada pela estiagem durante os 3 anos em que o La Niña esteve vigente, fica o alerta ao produtor – principalmente ao de grãos - para que se prepare de acordo com as expectativas climáticas, reduzindo os possíveis riscos à safra, já que na próxima safra de grãos, muito provavelmente, estaremos sob influência do La Niña.
Figura 1. Efeitos comuns do La Niña, quando vigente nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
Fonte: INPE/CPTEC.
Figura 2. Efeitos comuns do La Niña, quando vigente nos meses de junho, julho e agosto.
Fonte: INPE/CPTEC.
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