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Um março de extremos climáticos


Sábado, 16 de março de 2024 - 06h00

Foto: Shutterstock


Durante as próximas semanas, devem ocorrer chuvas em todo o território nacional.


Norte e Nordeste são as regiões com maiores índices de pluviometria. Essas áreas são afetadas pela combinação de calor e alta umidade, juntamente com a influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), uma área próxima ao Equador onde massas de ar úmido e quente convergem, resultando em chuvas intensas. Esses fenômenos continuam a influenciar as instabilidades no extremo norte do país (figura 1).


No Amazonas, Pará e Tocantins, são previstos acumulados de chuva superiores a 65mm. Na região Nordeste, a previsão é de chuva em forma de pancadas, podendo ultrapassar os 95mm no Centro-Norte da região e serem localmente fortes. Nas demais regiões, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, espera-se que os volumes de chuva sejam inferiores a 55mm.


No entanto, mesmo com altos volumes de chuva, são esperadas anomalias negativas, especialmente na região Norte e Nordeste, com volumes entre 15 e 75mm abaixo da média histórica. A região Sudeste e Centro-Oeste também deverá ser deficitária, podendo chegar até 50mm abaixo da normal (figura 2).


No encerramento da primeira quinzena de março, o Brasil deve vivenciar a terceira onda de calor no ano - caracterizada pela elevação da temperatura máxima em 5°C acima da média durante um período contínuo de cinco dias ou mais.


As regiões mais afetadas por esse calor intenso estarão principalmente no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, onde é previsto que as temperaturas alcancem os 40ºC em áreas como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e sul de Goiás. No Sul, as temperaturas também podem superar em 3 a 5ºC a média histórica, principalmente no Paraná.


Figura 1.
Previsão de precipitação acumulada para 19 - 25 março, em milímetros.

Fonte: NOAA.


Figura 2.
Anomalia de precipitação esperada para 20 - 26 de março, em milímetros.

Fonte: NOAA.


Figura 3.
Onda de calor no Brasil.

Fonte: Climatempo.



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