Em abril, 16 unidades frigoríficas brasileiras foram liberadas para exportar carne
in natura para o Chile. Mas, até maio, não foi observada diferença no volume comercializado para o país. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, reunidos pela
Scot Consultoria, as exportações de carne bovina para o Chile continuam em patamares baixos.
“Segundo os exportadores, apesar do mercado estar aberto, o Chile exige demais pelo que paga pela carne e, muitas vezes, acaba compensando destinar a carne para outro mercado”, afirma a analista
Maria Gabriela Tonini. Entre abril e maio a quantidade exportada até aumentou: passou de 87 para 137 toneladas equivalente carcaça, mas quase 100% é carne industrializada, não
in natura. “Mesmo assim, é um volume extremamente pequeno comparando que o potencial de compra de carne do Chile pode chegar a 100 mil toneladas equivalente carcaça ao ano, ou o equivalente a 8,3 mil ao mês”, diz
Maria Gabriela.
Fonte:
Globo Rural. 18 de junho de 2009.
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