Tendência é de que, no 2o. semestre, os preços do boi gordo voltem a se recuperar e as dificuldades diminuam.
Este posicionamento foi defendido por especialistas durante o “2º Seminário Estadual de Pecuária de Corte”, realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), dentro da programação da 64ª Exposição Agropecuária de Goiás.
Para o engenheiro agrônomo da Scot Consultoria (Bebedouro, SP), Alcides Torres Junior, se não ocorrerem outras quebras de frigoríficos e falências de mais bancos americanos, a tendência do mercado será de franca recuperação. Mas ele alerta que no segundo semestre, quando o gado de confinamento estiver pronto para o abate, os produtores devem ter cautela para não fazer com que os preços da arroba caiam.
Para Torres, a atual crise da indústria frigorífica fará com que a maneira de comercializar gado nos próximos anos mude drasticamente. “Nunca houve tanta quebra de frigoríficos ao mesmo tempo. Isso fez com que o produtor fosse duramente prejudicado e o está instigando a mudar a forma com que negocia o seu produto”, disse o consultor ao jornal “O Popular”. Ele enfatizou a necessidade dessas indústrias voltarem a abater para que o mercado não sofra com monopólios nos próximos anos.
Fonte: DBO. 22 de maio de 2009.