Mercado de carne bovina sem osso em queda no atacado. Apesar da crise econômica, a população tende a “gastar” mais no final do ano e isso acaba “carregando” dívidas para janeiro.
Isso associado ao pagamento dos impostos deste período, completam o quadro de pouco estímulo para as vendas.
No acumulado dos últimos sete dias a desvalorização dos cortes foi de 0,5%, em média. Em 2016, por exemplo, a carne começou sendo vendida por preços 1,65% maiores que os atuais. E, de lá para cá, se foram quase 7,0% de inflação.
A queda mais forte veio da carne com osso, 4,5% em uma semana. Esse produto tem um prazo de estocagem menor, o que torna os negócios entre varejistas e indústrias mais frequentes e, “passa para o atacado” um sentimento “mais imediato” do que está ocorrendo com o consumo.
O cenário para o restante do mês começa a ser desenhado e não há indícios de melhora das vendas. Se a oferta de boiadas aumentar, principalmente em função do descarte de fêmeas que sairão da estação de monta e de boiadas que não foram confinadas em 2016, pode haver uma combinação baixista no mercado.
Gravado por: Gustavo Pessoa.
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