No relatório divulgado em fevereiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estimou um aumento na área de milho de primeira e segunda safras no país (2016/2017).
Na primeira safra, foram semeados 5,48 milhões de hectares, aumento de 1,7% em relação à safra anterior. A produção está estimada em 28,82 milhões de toneladas, 11,5% mais que o colhido anteriormente.
Além do aumento na área, a produtividade deverá ser 9,6% melhor que em 2015/2016. O rendimento médio está estimado em 87,61 sacas de 60 quilos por hectare na primeira safra.
Com relação à segunda safra, a estimativa de fevereiro foi a primeira da Conab para a temporada atual. Até então, a área apresentada era a da safra passada (2015/2016) e a produtividade, a média das últimas cinco temporadas.
Estão previstos 11,03 milhões de hectares com milho na segunda safra (2016/2017), um aumento de 4,7% em relação à anterior.
A produtividade média na segunda safra está estimada em 88,50 sacas por hectare, 37,5% mais que no ciclo anterior.
A produção poderá chegar a 58,59 milhões de toneladas, 44,0% ou 17,91 milhões de tonelada a mais.
No total (primeira e segunda safras) estão previstas 87,41 milhões de toneladas de milho em 2016/2017, frente as 65,53 milhões de toneladas colhidas em 2015/2016.
O aumento da produção nesta temporada é o principal fator de pressão de baixa sobre os preços do milho em 2017. De qualquer maneira, o clima e a demanda podem, pontualmente, mexer com as cotações no mercado brasileiro.
Os estoques finais em 2016/2017 estão estimados em 15,56 milhões de toneladas, frente aos 7,75 milhões de toneladas em estoques ao final de 2015/2016.
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