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Margem da indústria no maior patamar histórico


Segunda-feira, 26 de junho de 2017 - 06h10


* Reprodução permitida desde que citada a fonte.


Mercado estável. Até o momento, nas três semanas de junho, praticamente não houve alta de preços em nenhuma delas. Os comportamentos variaram de manutenção do mercado a desvalorização, como a que ocorreu no levantamento anterior, de 1,3%.

Para as indústrias, porém, por mais estranho que possa parecer, nunca foi tão bom o negócio de venda de carne.

As margens de uma operação de desossa, que indica a diferença entre o preço pago pela arroba e a receita com a venda de carne sem osso, couro, sebo, miúdos e subprodutos, estão em 38,0%, a maior já registrada desde 2007, quando começou o acompanhamento deste indicador.

Embora a carne, que representa pouco mais de 80,0% da receita de uma empresa no mercado interno, tenha recuado, em média, 7,3% desde o começo do ano, o preço da arroba do boi gordo caiu ainda mais, 13,8%.

Além disso, para ajudar no resultado, os miúdos, que compõe mais 14,0% da receita da indústria estão sendo vendidos por um valor 8,3% acima do registrado no começo do ano.

Ou seja, a situação da indústria é confortável. Mas é bom lembrar que isso não se trata de uma análise de quem está ganhando mais ou menos na cadeia. Margens e receitas são resultados da interação entre o preço de venda e de compra, componentes que são determinados pelo mercado, pela oferta e demanda dos produtos.

Locução feita por: Gustavo Pessoa.

Análise de: Alex Lopes.


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