Até meados de julho, o clima mais seco e as temperaturas elevadas nos Estados Unidos deram sustentação às cotações da soja no mercado internacional.
No Brasil, estes ganhos nas cotações foram neutralizados a partir da segunda quinzena, em função da queda do dólar em relação ao real.
Em Paranaguá-PR, o preço da soja saiu de um patamar de R$74,50 por saca no dia 11 de julho, para próximo de R$69,00 por saca nos primeiros dias de agosto. Neste mesmo período, o dólar caiu de R$3,30 para R$3,10.
Em curto e médio prazos, o clima e a situação das lavouras norte-americanas (safra 2017/2018), além do dólar, ditarão o comportamento dos preços da soja no mercado brasileiro.
As previsões climáticas indicam chuvas nos Estados Unidos nos próximos dez dias, o que é favorável à safra em desenvolvimento.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), revisou para cima a porcentagem de lavouras em condições boas ou excelentes, estimada em 59,0% até o dia 30 de julho, frente aos 57,0% das lavouras nestas condições na semana anterior.
O mercado respondeu com quedas nos preços da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta semana, em função destas previsões mais favoráveis.
Porém, é importante destacar que se as chuvas não se consolidarem, ou ficarem abaixo do volume esperado, a expectativa é de que o mercado internacional retome a firmeza.
Locução feita por: Janaína Lopes.
Análise de: Rafael Ribeiro.
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