Médico-veterinário pela Universidade de São Paulo. É professor titular do departamento de clínica médica pela FMVZ-USP, especializado em Clínica de Ruminantes (ortolani@usp.br).
Foto: Bela Magrela
Essa coluna consta de duas partes: A) Manejo sanitário para o mês; B) Registro recente de doenças transmissíveis, sugerindo medidas para suas prevenções. Tais registros são obtidos com o apoio das Agências Estaduais de Defesa Sanitária Animal, do MAPA e da rede de contato de veterinários de campo.
Você que vai iniciar a estação de monta agora em outubro, já deve ter vacinado as vacas com a primeira dose contra a leptospirose, há 30 dias. Agora deve-se repetir essa vacinação um ou dois dias antes da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) ou do início da estação de monta. Em um experimento paulista, verificou-se que em condições de IATF essa vacinação reduz as perdas gestacionais (abortamento e/ou mortalidade embrionária) em 6,0% em novilhas e cerca 1,0% em vacas multíparas. A leptospirose ocorre em todo território nacional, mas é mais presente nos rebanhos do Centro-Oeste, Norte e regiões baixas e úmidas dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e São Paulo.
Touros empregados na estação de monta ou usados para repasse na IATF também devem ser vacinados, pois cerca de 5,0% da transmissão dessa doença pode ser pelo touro, que cobre uma vaca positiva, tendo possibilidade de levar a bactéria do muco vaginal contaminado para vacas sadias.
A infestação de carrapatos (mais de 20 carrapatos na virilha ou barbela) é prejudicial para o ganho de peso, além de poder transmitir a tristeza parasitária, principalmente de animais meio sangue zebu-taurino ou taurinos puros, e ocasionalmente também em gado Nelore. Geralmente, os chamados tratamentos estratégicos são feitos quando a população de carrapatos é bem menor, no decorrer do ano (entre julho a outubro, no Brasil Central). Assim, se seu rebanho tem risco de contrair carrapatos trate agora e repita no final do mês de outubro os animais com 20 carrapatos ou mais, nos locais já comentados.
Como esses parasitas estão resistentes a maioria das diferentes bases farmacológicas de carrapaticidas, procure orientação do seu médico-veterinário de confiança ou faça o teste chamado biocarrapiticidograma, que é gratuito. Para tal, siga as instruções e envie carrapatos adultos para a EMBRAPA GADO DE LEITE MG : cnpgl.carrapato@embrapa.br; e o INSTITUTO DESIDÉRIO FINAMOR RS: www.ipvdf.rs.gov.br.
Os resultados saem em até 60 dias e geralmente o carrapaticida indicado como o mais eficiente funciona “tiro-e-queda”.
Um veterinário do noroeste paulista relatou, no município de Araçatuba, a triste e horripilante notícia de morte rápida de 42 de bovinos queimados vivos na própria pastagem e mais de duas dezenas de queimados que ainda permaneciam vivos, sendo que alguns morreram dias depois, vitimados pelas numerosas ondas de queimadas na região, neste caso, com fortíssima suspeita de origem criminosa, que muitos acreditam estar ligados ao PCC.
Segundo relato do criador, grande parte dos animais que estavam na pastagem correram para as matas, sendo aí consumidos pelas chamas (figura 1). Além das vítimas bovinas, toda a pastagem foi consumida, boa parte da mata, que fazia parte da reserva legal, e os moirões e o arame farpado das cercas também foram queimados e completamente destruídos, trazendo uma perda econômica imensa. Até o momento do fechamento do RADAR, ninguém tinha sido preso por essa barbárie. O criador não tinha um seguro que pudesse fazer cobertura dos danos.
Esse relato não é o único por nós recebido, sendo descritas idênticas mortes nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Pará, também em possíveis fogos criminosos. No entanto, o relato paulista foi a que identificou o número de bovinos afogueados.
A morte por queimadura pode ser provocada por várias condições, ou seja, pelo efeito do alto calor, sufocamento pelo gás carbônico da fumaça e inalação de gases tóxicos, e o óbito pode ocorrer dentro de três a 60 minutos. Muitos animais sobreviventes podem sucumbir após horas ou dias, como aconteceu na propriedade (figura 2). As áreas queimadas mais atingidas, são a face, as pálpebras, os olhos, a pele como um todo, a glândula mamária, com destaque aos tetos, o prepúcio e certamente os cascos e pernas. Além da queimadura, os tecidos atingidos e necrosados, produzem posteriormente grande quantidade de radicais livres, aumentando os danos celulares de tecidos aparentemente normais. Tanto o fígado quanto, principalmente, os rins ficam sobrecarregados. As complicações são o inchaço, a separação e a queda dos cascos das estruturas podais, ou seja, dos tendões, musculatura e ossos falangeanos; o surgimento de úlceras de córnea e até a cegueira. Já a queimadura da pele leva à secura e descamação (figura 3). Um horror!
O tratamento deve ser feito por meio de hidratação do animal, uso de anti-inflamatório não esteroidal, para diminuir o inchaço e a dor, assim como o emprego de antibiótico, uso injetável de vitaminas (A e E) e minerais antioxidantes (Cobre, Selênio, Zinco e Manganês) e vacina contra o tétano, e pomadas cicatrizantes nos tecidos queimados. Geralmente, bovinos com mais de 50,0% da pele queimada têm menor chance de sobreviver, sendo recomendado o sacrifício humanitário.
Figura 1.
Parte dos bovinos mortos que estavam em área de mata.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 2.
Bovino ainda vivo, agonizando.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 3.
Bovino com descamação da pele queimada.
Fonte: banco de imagem do autor
Por todo o Brasil, especialmente no Brasil Central (SP, MG, GO, TO, MT, MS, BA e parte sul da Amazônia, AC e RO) muitos técnicos informaram que a estiagem prolongada (figura 4), em muitas regiões com mais de 150 dias sem chuva, associado às áreas queimadas (figura 5), tem levado uma grande quantidade de boiadas a perder peso e, nos casos mais severos, à morte dos bovinos mais fracos e magros. Além da falta do pasto, nesse período se acentua a deficiência de proteína, que se escasseia nos capins desta época do ano. Junto com a proteína, boa parte dos minerais também diminuem suas concentrações nas pastagens, em especial o fósforo, que partes deste, migra das folhas para as raízes dos capins.
Um atento veterinário do Acre comentou que a exagerada queda do preço da arroba, que este ano extrapolou as baixas vistas no ciclo pecuário normal, e o aumento do preço dos suplementos minerais, fizeram com que muitos pecuaristas que usavam suplementos minerais “de primeira linha” passassem a usar os de “segunda”. Aqueles que empregavam este último migraram para o sal comum, o que certamente interfere no desempenho animal.
Segundo os meteorologistas de plantão, estima-se que teremos, nos próximos anos, efeitos climáticos semelhantes. Assim “colocando-se as barbas de molho” e pensando mais no exemplo da formiga que na cigarra, seria prudente se preparar para as próximas secas, produzindo e estocando alimentos, como a silagem de capim ou milho, além de repensar a lotação animal, visto que uma pesquisa nacional verificou 65,0% das propriedades possuem mais animais que a capacidade de suporte no período da seca. É para se refletir e, se for o caso, agir!
Figura 4.
Vacada sofrendo com a estiagem.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 5.
O fogo ajudou a diminuir áreas de pastagens.
Fonte: banco de imagem do autor
Um solerte veterinário do planalto catarinense, está enfrentando verdadeiros surtos de problemas de parto (distocia; dis = dificuldade, tocos = parto) em novilhas superprecoces, popularmente chamadas de “precocinhas”, das raças Angus, Charolesa, Brangus e outros raças cruzadas (figura 6).
Segundo o relato, em propriedades atendidas, cerca de 20,0% a 30,0% das superprecoces, tiveram problemas de distocia, em que foi necessária a atuação veterinária na hora do parto. A frequência foi um pouco maior em bezerros machos que fêmeas, pois os machos tendem ser um pouco mais pesados que as fêmeas. Destes atendimentos cerca de 40,0% foram resolvidos por meio de cesáreas e os demais com retirada dos fetos por tracionamento (figura 7), com ou sem episiotomia (corte cirúrgico no conjunto de músculos próximos à vulva e o ânus). Mas numa das propriedades, a distocia atingiu 80,0%, exigindo cesárea na maioria dos casos. Um trabalho bem complexo.
Constatou-se que parte dessas superprecoces foram inseminadas entre 10 a 12 meses de idade, com peso inferior a 300kg. Em alguns casos, empregaram-se sêmen de touro com DEP alta ou normal para peso ao nascimento; em outras propriedades as fêmeas até foram inseminadas com peso correto, mas depois não receberam a alimentação adequada entre a inseminação e o parto, não desenvolvendo adequadamente o porte e o quadril para permitir a saída tranquila do feto. O veterinário ainda afirmou que o atendimento foi maior em novilhas baixas, gordas e com formato de “bolinhas”.
Figura 6.
Superprecoce taurina em distocia.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 7.
Tracionamento de feto em superprecose
Fonte: banco de imagem do autor
Consultor veterinário, especializado em nutrição, foi chamado para diagnosticar um problema em bovinos em uma fazenda mineira. A doença apareceu recentemente em mais de 96 garrotes (80,0%) de um lote de 120 bovinos da raça Nelore, com cerca de um ano e meio de vida, que permaneciam estabulados em sequestro estratégico. O quadro se manifestou inicialmente com um certo desconforto dos animais, queda de pelos da vassoura da cauda, escurecimento da pele, seguido de secamento e queda da ponta do “rabo” no decorrer de cerca de 20 dias de início do processo (figura 8). Muitos animais apresentaram uma aparente infecção acima do coto normal da cauda. Embora a perda de peso não tenha sido muito grande, os animais afetados passaram a apresentar um visual feio pela perda de parte da cauda, em especial da vassoura (figura 9). Todos os animais durante a seca receberam pequena quantidade de concentrados (2,0kg/cabeça), premix mineral-vitamínico e silagem de milho à vontade, feita na própria propriedade. No exame visual e olfativo da ração total, e nos ingredientes, em especial a silagem, o profissional não viu nada de anormal (mal cheiro, mofo, escurecimento etc.).
Para estancar a infecção no coto da cauda, o veterinário optou pelo tratamento com um certo antibiótico e anti-inflamatório não esteroidal, o que trouxe uma certa melhora na inflamação (figura 10). Mesmo assim, continuaram aparecer novos casos semelhantes, o que levou o profissional a adicionar na ração total um produto comercial adsorvente de micotoxinas, a base silicato de alumínio. Em pouco dias após essa adição, não surgiram novos casos, estancando o surto até o momento.
O quadro apresentado é bastante sugestivo de uma gangrena seca, causada pela falta de irrigação sanguínea em tecidos periféricos, como a cauda, levando a necrose e a queda da extremidade deste segmento. Várias condições podem levar a queda da cauda em bovinos. A causa mais citada na literatura é gerada por traumatismo da cauda, preso em confinamentos que têm chão ripado, ou provenientes de pisada na cauda, mais citado em centros de engorda cimentados. Uma outra situação vista com alguma frequência é a infecção do coto, a partir de ferimentos em outras regiões do corpo, nos quais podem crescer certas bactérias (Fusobacterium necrophorum; Arcanobacterium pyogenes), que migram para o coto e aí provocam inflamação. Também é descrito em animais submetidos à intoxicação alimentar crônica por selênio. No Brasil, também foi visto em bovinos que pastam embaixo de eucaliptos, onde pode crescer um tipo de cogumelo (Ramaria flavo-brunnescens), semelhante a uma couve-flor, em especial nos meses de abril a julho, o qual consumido pode levar a menor irrigação da extremidade da cauda.
Muito esporadicamente, já observei, o surgimento de bicheira na região, a partir de uma ferida anterior no local, levando ao apodrecimento e queda da cauda. Finalmente, duas micotoxinas podem causar gangrena seca: uma produzida pelo fungo Claviceps purpurea ou C. gigantea gerando o quadro denominado de ergotismo; e outra pelo fungo Fusarium oxysporum. Em ambas as circunstâncias, as micotoxinas geram uma diminuição de irrigação sanguínea periférica, por vasoconstrição, levando a queda da cauda, e em casos mais graves na ponta da orelha (pavilhão auricular) e na extremidade das pernas.
No presente caso, descartaram-se a intoxicação pelo selênio, visto que os teores na dieta estavam adequados, assim como os quadros infecciosos e traumáticos, fechando-se o diagnóstico como sendo causado por micotoxinas, ainda sob exame laboratorial, visto que o quadro foi interrompido com uso de adsorventes de micotoxinas. A micotoxicose pode ser proveniente tanto da ração concentrada como da silagem, que nem sempre estão mofadas. Um recente trabalho paulista verificou que até 30,0% das silagens de milho empregada em confinamentos, de vários estados brasileiros apresentavam alguma contaminação com micotoxinas e, em muitos casos, o uso de adsorventes aumentou o peso do gado cevado.
Figura 8.
Queda da extremidade da cauda.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 9.
A queda da cauda gera um visual feio ao animal.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 10.
Infecção na extremidade normal da cauda.
Fonte: banco de imagem do autor
Um veterinário paulista, fazendo consultoria no sul do MS, descreveu um pequeno foco de intoxicação por amônia em três vacas, numa propriedade de gado de corte. A região estava passando por seca exacerbada e os pastos estavam “rapados”. Para suplementar nove vacas prenhez, o criador comprou um sal proteinado que continha ureia e ofereceu de uma única vez num pequeno cocho, de acordo com a quantidade recomendada pelo fabricante. Segundo foi descrito pelo tratador, todo o suplemento foi ingerido dentro 50 a 60 minutos, principalmente pelas três vacas que sucumbiram, que tinham caráter dominador. Cerca de 60 minutos após o oferecimento do suplemento, os três animais apresentaram inquietude, dificuldade para se locomover, cambaleios, caíram ao chão incialmente de quilha e depois de lado, salivaram bastante (sialorreia), tiveram uma sequência de quadros convulsivos, e morreram após 30 minutos do início dos sintomas. O veterinário foi chamado em caráter de urgência, mas nada pode fazer, pois já encontrou os animais mortos (figuras 11, 12 e 13). As outras duas vacas estavam aparentemente normais. Na abertura do rúmen, o profissional detectou um forte cheiro de amônia.
Investigando melhor o problema, o veterinário detectou que quase todo o suplemento foi consumido pelas três vacas, que, segundo seus cálculos, a ingestão deveria atingior o triplo do esperado por elas. Constatou ainda que, por um certo tempo (40 dias), todo o lote ficou sem receber suplemento mineral e sal proteinado. Também verificou que a quantidade de suplemento oferecido, foi o total recomendado para o final do período de adaptação. Segundo as orientações, oferece-se, na primeira semana de adaptação, ureia na quantidade de um terço da meta final, na segunda semana dois terços e com 15 dias oferta-se a meta final, algo que não foi seguido aqui. A necessidade do período de adaptação é feita para dar “tempo ao tempo” para que as enzimas do ciclo da ureia do fígado aumentem sua atividade e consigam detoxificar a amônia, que é tóxica, em ureia, que é 40 vezes menos tóxica. Segundo apuramos em uma de nossas pesquisas, assim que um animal fica adaptado à ureia, mesmo sem oferecer este composto por até 30 dias, o ciclo da ureia ainda mantém uma boa eficiência para detoxifixar a amônia, derrubando o mito que bovinos que ficam três dias sem receber ureia devam passar por novo período de adaptação.
Provavelmente, a alta ingestão do sal proteinado foi causada pela falta prolongada de oferecimento de sal (40 dias), o que estimula os animais a ingerirem altas quantidades de suplemento contendo cloreto de sódio, após esta abstinência. Embora todos chamem de intoxicação por ureia, o correto é denominá-la de intoxicação por amônia, pois é a substância causadora de todas as alterações nervosa que levam à morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde, recomenda-se denominar as doenças segundo o agente causador da morte.
Figura 11.
Vaca morta por intoxicação de amônia.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 12.
Vaca morta por intoxicação de amônia.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 13.
Vaca morta por intoxicação de amônia
Fonte: banco de imagem do autor
Um veterinário sul-mato-grossense acompanhou em seis bezerros, metade machos e metade fêmeas, nascidos numa leva de cerca de 300 animais, todos filhos de novilhas superprecoces, quadro nervoso caracterizado por caminhar descoordenado (ataxia), preferindo andar em círculos e caindo com certa facilidade (figuras 14, 15 e 16). Surpreendentemente, no curral, os bezerros acompanhavam mais o tratador, montado em seu cavalo, que a mãe (figura 17). Aprendiam bem a teta e mamavam de forma aparentemente normal. O peso ao nascimento estava dentro da normalidade. Parte dos animais já nasceu com o problema, parte desenvolveu após seis dias de vida. Todas as mães foram previamente, e mais de uma, vez imunizadas com as chamadas “vacinas reprodutivas”, incluindo imunógenos contra a diarreia viral bovina (DVB). Segundo o relato, a taxa de abortamento das vacas era bem baixa. Diante do desconhecido, o profissional adotou um tratamento à base de vitamina B1 e corticosteroides, obtendo melhora completa em todos os casos dentro de cinco a 10 dias.
O vídeo, de onde foram extraídas as fotos abaixo, foi enviada a um especialista em neurologia veterinária, que não conseguiu firmar um diagnóstico, mas pelos sintomas suspeitou de disfunção do cerebelo. Esse segmento do sistema nervoso central controla a coordenação dos movimentos, de certa forma o equilíbrio e o tamanho dos passos do animal, entre outras funções. O quadro de disfunção cerebelar mais comum em bezerros é a menor formação (hipoplasia) do cerebelo provocada pela DVB, quando o vírus contamina o feto no decorrer do 90º ao 130º dia de gestação. Porém, as vacas foram vacinadas e os sintomas são mais agressivos podendo até levar o animal à morte, não respondendo ao tratamento proposto no presente caso. Foi também pensado de possível lesão no núcleo vestibular (que fica no cérebro), que ajuda regular a postura e o equilíbrio, cuja lesão ou disfunção pode levar a mania de andar em círculos. Porém, não foi relacionada nenhuma causa de doença que pudesse estar ligado a este complexo caso. Maiores estudos são necessários para fechar a causa deste quadro nervoso benigno, que até o fechamento do RADAR não tinha ocorrido nenhum caso novo. Certa vez, alguém me disse que “é melhor ser curado de uma doença de causa desconhecida, que morrer com um belo diagnóstico!” Só resta o riso!
Figura 14.
Caminhar descoordenado e em círculos em bezerro.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 15.
Dificuldade de equilíbrio em bezerro.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 16.
Queda em bezerro.
Fonte: banco de imagem do autor
Figura 17.
Bezerro acompanhando o vaqueiro.
Fonte: banco de imagem do autor
PARANÁ: Lindoeste com quatro focos; com três focos em Campo Bonito, Capanema e Cascavel; com um foco em Bela Vista da Caroba, Bocaiúva do Sul, Catanduvas, Céu Azul, Palmeira, Planalto, São João do Triunfo, Tibagi, Umuarama e Lapa. (ADEPAR)
SÃO PAULO: Juquitiba e São Lourenço da Serra (CDA)
PARÁ: Marabá (ADEPARÁ)
BAHIA: segundo o site da ADAB, a maioria dos focos estão situados nas seguintes regiões do estado: Sertão do Rio São Francisco; norte da Bacia do Rio Corrente, Sul do Irecê e Piemonte do Paraguaçu; região central de Itapetinga.
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