Foto: www.agropecuariarodeio.com.br
Nos últimos anos foram crescentes o avanço de preço da vaca gorda em todo o país, reduzindo anualmente o ágio frente ao boi gordo. Mas, quais fatores explicam esse estreitamento na cotação das categorias?
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a comercialização da vaca chegou a custar 21,0% menos em 1996. Atualmente o deságio em relação ao boi é de apenas 5,0%.
Em São Paulo, praça de Barretos, a cotação do boi gordo fechou na segunda-feira (30) a R$ 147/@, ao passo que a vaca gorda, no mesmo referencial, foi cotado a R$ 140,5/@.
"Nossa interpretação é de que a melhoria da qualidade das fêmeas destinadas ao abate é o fator determinante desta evolução", destaca a Consultoria.
Com progresso dos pacotes tecnológicos nos últimos anos a terminação de bovinos (machos e fêmeas) evoluiu na qualidade da terminação das carcaças, elevando assim a atratividade pela engorda de vacas.
E essa tendência deve ser observada em 2017? O levantamento histórico da Scot apontou que apesar da inclinação a altas, os preços das fêmeas continuam respeitando o ciclo pecuário. (Confira o gráfico).
Gráfico 1.
Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br
Dessa forma, para este ano, "caso a fase de baixa do ciclo pecuário realmente se confirme (queda dos preços reais), deveremos presenciar o início de um “alargamento” do diferencial macho-fêmea, tendência que deve durar - entre altas e baixas -, alguns anos", analisa a Consultoria.
Por: Larissa Albuquerque, Notícias Agrícolas
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