A abertura do Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria, nesta terça-feira (8), contou com a apresentação de Diego Rossin, Médico Veterinário e Coordenador do Confina Brasil e de Pedro Gonçalves, Engenheiro Agrônomo e Analista de Mercado da Scot Consultoria, que ressaltaram a importância da cria no novo ciclo pecuário.
Em um cenário de transição após um período de baixa, os especialistas reforçaram que a recuperação e o crescimento sustentável da atividade dependem diretamente do aumento da eficiência produtiva na base da cadeia: o nascimento e desenvolvimento de bezerros de qualidade. “cada vez mais é importante a gente falar da cria do nosso país, porque o mundo está dependendo do Brasil para a produção de carne eu vou mostrar isso para vocês, não é de hoje que a gente tem que falar disso E se a gente não tiver cria, a gente não tem o rebanho, a gente não tem a produção então a gente tem que estar insistindo em levantar dados, entender essa produção no nosso país para justamente a gente começar”, afirmou Pedro
Pedro destacou dados que mostram a evolução da produtividade na pecuária brasileira, mas também alertou para a necessidade de maior controle e coleta de dados sobre a categoria de cria. “Cada arroba produzida importa. Precisamos de genética, manejo e nutrição alinhados para elevar a taxa de nascimento e garantir a competitividade do Brasil como fornecedor global de carne”, explicou.
O Veterinário abordou a importância de indicadores confiáveis e da observação em campo para melhorar a produtividade da pecuária brasileira. “A gente precisa ter os indicadores, saber o que está sendo feito em campo para aplicar isso dentro da nossa produção”, afirmou. Ele reforçou ainda que a evolução da produtividade está diretamente ligada à qualidade dos bezerros e ao conjunto de práticas adotadas na fazenda, como genética, nutrição e manejo. “Cada arroba produzida importa”, concluiu.
Quanto ao rebanho, Pedro apontou que está crescente. Segundo ele, “vai dar uma diminuída por questão do abate bastante acelerado” e ao questionar o que a gente precisa melhorar, ele aponta a taxa de nascimento.
A dupla também apresentou detalhes sobre a Expedição Cria, iniciativa da Scot Consultoria que mapeia indicadores e tendências da categoria em diferentes regiões do Brasil. Dividido em três etapas (2024, 2025 e 2026), o projeto visa acompanhar, desde a estação de monta, o impacto das decisões dos produtores no fornecimento de bezerros ao mercado futuro.
“Fomos foi muito felizes no momento que saiu o projeto, pois como vocês sabem, em 2024 era em um momento de baixa do ciclo pecuário. Em 25 estamos em uma transição indo para o ciclo de alta e, lá em 26, onde será a última etapa do projeto já espera encontrar uma forte tendência de alta”, assinalou Diego.
Matéria originalmente publicada em: ECR 2025: Especialistas destacam base produtiva para novo ciclo da pecuária
Agro Num Instante - Episódio 469 - Cotação firme para a arroba do boi gordo
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