O Brasil voltou atrás na resolução de embargar a importação de frutas do Chile. A justificativa para a proibição era a possibilidade de entrada em território nacional de um ácaro,
Brevipalpus chilensis, que pode reduzir em até 30% a produtividade das videiras.
Outras frutas também foram embargadas, por serem hospedeiras desse ácaro. É o caso da kiwi, anona, damasco, mastruço, frutas cítricas, caqui, figo, nectarina, pêra, pêra asiática, groselha, maçã, maracujá amarelo, geranium, plumcot, "sweet almond" e framboesa.
Entretanto, considerando que o Chile embargou a importação de carne brasileira de todo o território nacional, após a aftosa no Mato Grosso do Sul em outubro de 2005, a retirada do embargo brasileiro às frutas chilenas tem outro motivo.
O Governo brasileiro, em troca da retirada quase total do embargo às frutas (apenas duas empresas estão proibidas de exportar para o Brasil), exigiu um encontro com o Governo chileno para discutir o embargo às carnes.
Na próxima semana será realizada uma reunião técnica para discutir essa questão. Vale lembrar que o Chile é um importante cliente brasileiro para carnes bovinas. Em 2005 foi o quarto maior comprador, atrás apenas da União Européia, Rússia e Egito. (LMA)
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