Mercado chinês

por Fabio Lucheta Isaac

Segunda-feira, 26 de junho de 2006 - 12h15

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A China é um grande mercado para o Brasil. O consumo per capita de carne dobrou de 1983 para 1993. E os consumidores, com renda crescente e maior poder de compra, estão começando a exigir mais segurança dos alimentos e qualidade. De acordo com o vice-presidente da universidade de Nanjing, o aumento rápido no consumo de carnes na China deve continuar até 2020. Nos últimos anos, a proporção de consumo entre as proteínas animais tem se tornado mais balanceada, mas a carne suína ainda é a mais consumida. A urbanização e o crescimento da renda rural – cerca de 70% da população da China vive em áreas rurais – têm colaborado para o aumento da demanda por carnes. Além disso, os hábitos dos consumidores chineses estão se modificando. Está crescendo o consumo de carne processada, uma vez que a população da China tem comido mais fora de casa. A China continuará a importar muita carne por um longo período. O Brasil deve consolidar a posição de maior fornecedor de carne para a China, em função do baixo custo de produção e ao “tipo” de carne adequada à demanda chinesa. Mas fatores como transparência na produção, rastreabilidade e confiança devem ser levados em consideração na produção brasileira de carne, uma vez que, mesmo consumindo muito, a tendência é a de que se aumente a exigência do mercado chinês. (MGT)
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