A rastreabilidade dos bovinos no Brasil, apesar de cada vez mais exigida pelos mercados internacionais, ainda não atinge um grande volume dos bovinos. Existe muito gado sem rastrear no Brasil, especialmente em regiões de fronteira ou áreas não liberadas para a exportação.
A adesão ao Sisbov (Sistema Brasileiro de Origem Bovina e Bubalina) será obrigatória para os animais cuja carne seja destinada para mercados que exijam essa característica. O criador terá até 31 de dezembro de 2007 para aderir ao novo sistema. O modelo proposto inclui o conceito de estabelecimento rural aprovado pelo Sisbov, no qual todos os animais da propriedade devem ser rastreados.
O Brasil exporta menos de 25% do total de carne produzida em território nacional, e as indefinições sobre as regras do Sisbov desde a sua instituição fazem com que muitos pecuaristas não adotem o sistema de rastreabilidade dos animais.
Entretanto a diferença entre o valor pago pelo animal rastreado e não rastreado chega a R$5,00/@, dependendo da região e disponibilidade de animais dos dois tipos. Outros frigoríficos, voltados ao mercado externo, nem sequer compram gado não rastreado.
É uma opção dos pecuaristas garantir ou não a origem do seu animal vendido, mas certamente a maior adesão ao sistema e cumprimentos das regras daria maior credibilidade para a carne brasileira no mercado externo e interno. (MGT)
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